quinta-feira, 14 de maio de 2009

SHEOL

Burquina Faso, África – Região do Sahel.

A paisagem pedregosa, seca e poeirenta não é nada convidativa. Praticamente não há vegetação ou animais nesta região. Ao se olhar desavisado, poder-se-ia pensar que se trata de mais um deserto sem vida ou algum outro lugar esquecido por Deus. Porém, nesta região, fica a vila dos operários da African Petroleum. E hoje estão todos muito felizes pois, pela terceira vez esta semana, a perfuratriz do poço quebrou. Há cerca de um mês que eles estão lutando com uma camada duríssima de pedra diábase na escavação. Mas, desta vez, não há peças substitutas e os operários receberão por quatro dias de folga até que novos equipamentos cheguem de Ouagadougou.

Próximo dali, no sítio de perfuração, algo pequeno e inebriado alcança à superfície. Ele foi o único que conseguiu seu intento e seu corpo brilha como um vagalume na noite nublada e sem estrelas. Pára por alguns instantes e alça vôo. Lépido como um beija-flor. Desaparecendo na escuridão.


Bem cedo pela manhã seguinte, no acampamento dos Médicos Sem Fronteiras, Carlos Bittencourt atende com o apoio das enfermeiras à uma fila enorme. Mal houve tempo para sua refeição apressada de apenas pão e café preto requentado. Mas ele, como muitos dos recém-chegados, é um idealista inabalável.

A maioria dos seus ex-colegas de classe já estava se especializando em segmentos mais lucrativos da medicina como a cirurgia plástica. Mas, alguém que chorou ao fazer o juramento de Hipócrates, jamais teria aceito algo assim. Para Carlos, medicina não era ofício. Era sacerdócio.

E, naquela manhã chuvosa e abafada ele atendia à fila triste. Para cuidar dos problemas que ele já conhecia de cor: AIDS, parasitoses exóticas, subnutrição, tuberculose... Ele não era insensível à sorte daquela gente mas, já havia criado há muito, uma “casca” protetora para sua própria sanidade.

Tudo corria rotineiramente até que Kossi, a efermeira mais antiga, chegou gritando em francês.

_ Docteur, vite! Il s'agit d'une situation d'urgence. Mon Dieu, je ... Vite, vite!

Puxou-o pelo braço e o fez correr até outra barraca, quase do outro lado do acampamento. Ao chegar lá, uma mulher gritava em um dialeto estranho e tinha um menina pequena desfalecida em seu colo.

_ O que foi, Kossi? O que ela te contou?

_ Não sei bem, doutor. Ela fala algum dialeto do Dioula que eu não entendo bem. Deve ser do norte daqui.

Ele toma o pulso da criança que está fraco. Sente a sua pele seca e fria. Olha as pupilas, observa as mucosas pálidas e examina a boca e...

“Isto não é possível, Senhor!”

O céu da boca não existia mais. O palato mole havia sido devorado e, o osso côncavo e branco podia ser visto; fervilhando de vida. A úvula e a língua estavam ausentes e o cheiro de podridão não tardou a se espalhar pelo ambiente.

_ Meu Deus! Miíase! Kossi, traga pinças e antissépticos. Não fica me olhando que nem uma tonta, traz tudo o que você encontrar. Gaze, esparadapo, material de sutura, larvicida. Vai, vai!

Carlos começou a retirar uma a uma as larvas do que restou da boca da menina. Nunca vira um caso tão avançado de miíase e também nada semelhante àquelas larvas gordas e pálidas. Terminou de medicar a criança e ficou observando-a desconsolado, certo que suas chances de sobrevivência eram pequenas. Quando estava para sair da barraca, a criança começou a ter uma convulsão.

Em agonia, a menina levantou o abdômen enquanto sua cabeça e os pés continuavam junto ao colchão. Gemeu baixo e expirou, desabando na cama. Um som úmido e abafado de ruptura se ouviu. Carlos tomou o pulso e não havia batidas. Observou os lençóis da cama e estes estavam agora vermelhos de sangue e cheios de larvas. A criança morrera evacuando-as.
Louis Froidevaux era o especialista em parasitologista no acampamento. Com alguma incredulidade, escutou o relato detalhado de Carlos.

_ Carlos, pelo que entendi, você está afirmando que a criança morreu, dentre outras coisas, de miíase intestinal?

_ Exato, Louis. Mas eu nunca soube de um caso destes.

_ Veja, mesmo as larvas precisam de um mínimo de ar para respirar. A gente não observa um caso como o que você descreveu porque elas simplesmente morreriam dentro de um corpo vivo. Se ocorressem somente no fim do trato intestinal, talvez fosse possível.

_Você é o especialista, Eu sugiro que façamos uma autópsia. Contra fatos, não há argumentos. A gente examina o corpo e vamos ver o que conseguimos descobrir.

Mais tarde, numa sala improvisada, Louis faz o corte tradicional em “Y e abre a cavidade abdominal.

As vísceras estão completamente consumidas. Dentro de toda cavidade, não há mais larvas. Em seu lugar, há crisálidas amarelas e pálidas de cerca de cinco centímetros de comprimento.

_ O que é isto? O que são estas coisas?

_Louis, eu vi algo estranho. Deixa eu apagar a luz...

No escuro, as pupas amarelas brilham suavemente como se fossem jóias incrustadas no abdômen aberto.
Sentados no escritório de Louis os dois médicos discutem o que encontraram.

_ Carlos, acho que esbarramos com algum novo tipo de inseto. Algo adaptado à condição de baixa oxigenação e, provavelmente, que vive no escuro. Pois, animais que vivem em lugares sem luz geralmente criam órgãos luminosos.

_ Mas, o que ocorreu com a menina foi muito rápido. E entre a morte da criança e a autópsia, mal se passaram duas horas. Não houve tempo. As larvas não poderiam ter virado pupas. A não ser...

_ A não ser, o quê,?

_ É uma idéia louca. Suponha, que alguma criatura que viva em um ambiente semi-anaeróbico, sobreviva porque seu metabolismo é lento. Como se vivesse quase em hibernação. Sem luz, quase sem ar. O que poderia acontecer se esta criatura que vive adaptada à uma vida de fome, passasse a ter muito mais do que está acostumada?

_O aceleramento do metabolismo pelo oxigênio extra? Hum, beira o inverossímel mas, faz até sentido na verdade. Veja, precisamos cremar o corpo da menina e todas as larvas e pupas que encontrarmos. Lençóis, roupas, tudo. Não podemos nos dar ao luxo de permitir que a forma adulta desta coisa esteja voando por aí. Amanhã, quero que você e Ziro visitem à casa onde a menina morava para ver se encontram alguma evidência sobre como ela se contaminou.
Depois de quase duas horas sacolejando na caminhonete, aproximavam-se agora da vila de casebres de barro e palha e ao fundo, dominando a paisagem, via-se uma elevação brilhante e negra de aspecto ameaçador.

_Que monte estranho é aquele, Ziro? – perguntou ao motorista.

_Monte Sheol – respondeu ele secamente.

_”Sheol” é alguma palavra nativa? O que significa?

_Eu não sei. Costumava-se chamar simplesmente de “Morte Negra” em Dioula.

_E, por quê?

_ A montanha, observada de perto, parece ser feita de vidro vulcânico. E não cresce nada lá. Fica tão quente durante o dia que é insuportável de se pisar.

Chegando à aldeia, Carlos e Ziro são conduzidos pela mãe da menina que morreu.

No casebre de um único cômodo e duas camas pequenas dispostas sobre o chão de terra batida, os dois começam a procurar alguma evidência. Na parede de barro socado, há um calendário amarelecido de uns três anos atrás com uma imagem de um Jesus louro, olhando para o céu em prece. O sol muda de posição e o interior da choupana fica tomado pela escuridão.

Carlos aperta os olhos e vê um brilho débil sob uma das camas. Um inseto alado morto, grande como um beija-flor e pálido como um fantasma.

Ele coloca a criatura em um saco plástico e eles retornam ao acampamento.

_Ziro, você sabe de qualquer coisa especial sobre a vila ou dos seus arredores?

_ Só sei que, desde que descobriram que havia petróleo por aqui, a African Petroleum tem uma vila do outro lado do Sheol.

Com uma lente de aumento, Louis e Carlos observam os detalhes do inseto recuperado na aldeia. O ferrão é especialmente longo e há minúsculas esferas ainda coladas a ele. O médico abre ao redor deste e encontra uma espécie de cavidade cheia de ovos.

_Eu nunca vi coisa igual... A criatura injeta ovos? – pergunta, Louis.

_Não ouvi falar em algo igual.

_Carlos, eu acho que temos bastante Ivermectina em estoque. É uma droga que funciona bem com berne e talvez também funcione se alguém for picado. Eu quero que você verifique nossos estoques e solicite uma encomenda da maior quantidade que nossos recursos permitirem.
Na vila dos operários da African Petroleum, a folga acabou. As peças de reposição chegaram e a perfuração recomeça.

Milhares de metros abaixo, sob o que restou da camada dura de diábase, a caverna imensa espera. Com uma altura média de um prédio de quinze andares e com uma extensão de pelo menos dez quilômetros, ela guarda um ecossistema completamente independente.

Agitados com o ar inebriante que sopra de cima, a nuvem de milhões de insetos voa lentamente em sincronia nos céus do submundo. Voam como se fossem uma única criatura bailando uma dança que somente eles conhecem.

Quando o sol se põe e as perfuratrizes param, não há mais a necessidade de se esperar. Através do ofirício estreito, milhões de insetos experimentam pela primeira vez o que é ar de verdade. Seus corpos se aceleram com a energia extra e eles ganham os céus, obscurecendo a lua e as estrelas.
Na barraca que funciona como armazém de remédios, Carlos anota os estoques e já fez uma enorme encomenda de Ivermectina.

Ele sai do armazém quando observa algo como uma mancha leitosa e pequena bailando no ar. Ele coloca os óculos e se esforça para fazer foco e, apavorado, sai avisando a todos no acampamento.

_ Todos para dentro das barracas! Todos para dentro! Rápido!

Ele sai correndo por todo perímetro, empurrando as enfermeiras e os pacientes. Não há tempo a desperdiçar, não há porque ser educado. Ele respira fundo e quando vê a nuvem descendo, entra na barraca dos médicos e fecha a porta.

Lá dentro respira-se o medo. Medo em estado bruto e primitivo. O ruído do enxame é ensurdecedor. Kossi, Louis e muitos outros olham-se nos olhos completamente apavorados.

A barraca frágil começa a sacudir violentamente. A lâmpada pendurada desde o teto por um fio, balança e cai no chão, quebrando-se. O escuro somente aumenta o pânico mais absoluto. Quando a barraca não suporta mais e desaba sobre eles, não há muito o que fazer; senão, talvez, as últimas orações.

Carlos pensa neste momento em sua vida, em todo o seu esforço e sacrifício. Ele a enxerga com orgulho como uma estrada reta de virtude e caridade. Ele chora e treme quando os primeiros ferrões vão de encontro à sua pele.
Ele acorda sentindo-se péssimo. Há várias picadas inchadas e vermelhas no seu corpo, em especial, em suas costas e pescoço. Mas, surpreendentemente, não há larvas. Ele não foi infectado.

Se levanta e olha ao redor. O inferno não poderia ser mais desolador. Por todo o terreno, pessoas e animais estão mortos e dilatados. As larvas já destruiram seus corpos por dentro e as crisálidas afloram na carne intumescida.

Ele observa com tristeza os corpos de Ziro, Kossi e do Dr. Louis, dentre tantos outros. Tanta gente brilhante e altruísta. Todos mortos, horrivelmente desfigurados.

Ele caminha até a caminhonete, senta no banco, engata a marcha e sai.

Por todo caminho há corpos. Tristes e retorcidos em suas posições não naturais. Inchados e luminosos nas sombras com suas barrigas rompidas. Ele segue até a estrada rumo à capital, se ainda há capital. Só há carros e ônibus abandonados. Não vê uma pessoa viva.

Ele pára por um instante, pega um cantil com água, tira do bolso uma caixa de Ivermectina e toma algumas cápsulas. Havia muito mais nos bolsos, mas ele não poderia ter se arriscado a compartilhar antes. Não mesmo. Seria arriscado demais. Ele liga o carro outra vez e segue agora pela estrada tortuosa, a sua nova estrada de traição.

Ao fundo, o Montel Sheol queima sob o sol equatorial.

“E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o Sheol seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.” Apocalipse 6:8

11 comentários:

  1. Gostei muito! Incrível o final. Parabéns

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  2. Achei presunçoso demais. A óbvia intenção do autor em mostrar-se entendido em medicina faz com que o leitor perceba exatamente o contrário: que ele não entende nada de medicina nem sobre a India, e que deve ter feito umas pesquisas no Google. Mesmo assim o começo é legal, só que do meio em diante fica desinteressante...

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  3. Então o que eu gostei nesse texto foi a relação entre ele e o texto bíblico,mas o problema é que a tradução bíblica que ele utilizou está totalmente equivocada,como a parte do novo testamento foi escrita em grego coiné e araimaco,no mínimo seria Hades em vez de Seol,que seria a tradução exata,mas deveria ser traduzida segundo a teologia da maioria das igrejas cristãs como inferno,mas não é utilizada por causa de um texto um pouco mais a frente que diz que o Seol,hades,Inférnus,Inferno foi jogado no mar de fogo junto da morte,então o nome do conto certo seria Hades,e não Seol ou Sheol,mas é perdoavel pois deve ter sido uma tradução grotesca que ele usou,por isso fica a dica de quando se escreve histórias inspiradas em livros antigos que têm diversas traduções verifique várias para não ficar com a tradução equivocada.
    Mas muito bem estruturada dentro do contexto,única coisa que de começo não é envolvente chega a aparecer um documentário,mas por enquanto pela trama apocalyptic,e por se tratar de uma história estruturada em teologia me chamou atenção principalmente aos erros =x,ashuaus,mas adorei,por isso por hora meu voto é do conto [red]Hades.[/red]

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  4. achei este um conto muito bom e com um final impactante sugerindo o mal bíblico ou um apocalipse meio "Michael Crichton", tipo "enigma de andrômeda". Gostei, só achei a idéia meio grande demais para um conto.

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  5. ele misturou exorcista o ínicio com evolução,ou outro similar,achei muito cópia desses filmes,falta de criatividade total,pegar elementos de filmes e livros para escrever um conto.

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  6. A Mulher so fala uma frase em francês?
    O Conto não precisa ser complicado para ser bom, o segredo esta na simplicidade. Não confunda conto com texto técnico.
    A Leitura é cansativa também. Não fica entre os três primeiros.
    Ps. Cópia de exorcista rs!

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  7. Primeiro, obrigado aos que gostaram da leitura e desculpem-me os que leram
    e não gostaram.

    O conto não ficou bem como eu queria pq qdo terminei de escrevê-lo, reparei
    que tinha 16000 caracteres. Editei e baixei para
    15000. Mas, depois vi que o limite novo era de 12000. Logo, mutilei um
    bocado para enxugar tanta coisa.

    Só gostaria de comentar que o conto não é, em absoluto, inspirado nos
    filmes citados. Sequer vi o "O Exorcista - O Início".
    Vi só o primeiro filme antigo do exorcista q todos conhecem. "Evolução" eu
    vi, mas nem pensei naquela porcaria. rs

    O conto se baseia em coisas reais. Primeiro, sobre a vespa ectoparasita que
    deposita ovos em aranhas vivas que ela paralisa.
    As larvas comem a aranha viva depois.

    E, em segundo, sobre ecossistemas fechados há milhares de anos. E, por
    último, sobre algo que vi sobre os "Médicos sem fronteiras" na NG.
    Vejam os links abaixo.
    (há uma propaganda no início do vídeo, por favor ignore)

    http://video.nationalgeographic.com/video/player/animals/bugs-animals/spiders-and-scorpions/wasp_attacks_spider.html
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Vostok
    http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dicos_sem_fronteiras

    Quanto ao fato da enfermeira ter falado em francês e depois não ter
    continuado, é bem simples. Quando você fala mais de um idioma e se assusta
    com alguma coisa,
    você usa a sua língua materna. Fala-se francês e "dioula" na Burquina Faso.
    Depois, ela naturalmente passou a usar o idioma comum que utilizavam no
    acampamento. Só isso.

    O trecho bíblico foi colocado depois do conto escrito. Porque encaixou bem.
    E, foi por puro acaso.
    Pode-se ler o conto sem pensar em demônios, inferno ou possessões. Afinal,
    ele não tem nada disso.
    Ou você pode ler e pensar no mal ancestral que conspira pelo fim do mundo.

    Abraços e boas leituras!

    O Autor

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  8. Então Theomagus(depois do comentário que escreveu e depois descobriu o novo limite,e no tempo que foi enviado =x,tenho quase certeza que é seu),não é o exorcista o ínicio que estão se referindo e sim o exorcista 2-O herege.


    Curti muito seu texto,só que conhecendo teologia do jeito que conheço,e você dizendo que foi colocado depois pq se encaixava,acho que fez o final sair do contesto,no começo só por ser colônias embaixo da terra,poderia muito bem ser definido como Seol,por Seol significar sepultura,abaixo da terra,mas o texto se refere ao Hades,que é em grego e não Hebraico,e o texto fala de mais coisas do que pestes,e feras da terra,pois também fala que mata com fome,e pela espada,ou seja dá a entender que é a primeira parte,para se ter uma interpretação concreta,que diabos de versão bíblica vc usou?Tudo bem que a frase fica estranha assim =x ahsuuhashuas,mas o enredo eu curti muito,muito bem escrito,tá muito bom,só me icomodou essa parte do fim que deixa a entender continuação(eu não tinha reparado antes no texto inteiro),e é uma tradução totalmente equivocada ainda por cima.

    Mas particulamente é um dos melhores se não o melhor.

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  9. Acho que é importante deixar claro que, apesar das afirmações vistas no comentário acima, o participante Theomagus NÃO É o autor do conto Sheol.

    Abraços.

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  10. Porra ming! esse coment foi foda, se não fosse o Mário eu até poderia achar mesmo que era o Theo. Pela escrita, muito bem colocada, e não pelo conto. Esse conto é muito bonzinho para a imaginação torta dele!
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    Vamos lá que vou fazer muito comentários a respeito desse conto e de suas críticas.
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    1-Criticar de forma anonima é fácil!
    2- Eu vi criticas extremanete IMBECIS! como a 2ª aquela que fala que ele entende medicina e que o conto se passa na India. Caramba Miiases é um tema quase que exclusivo de veterinarios! Eu agronomo que o diga!) e o conto se passa na Africa. Por isso postar anonimamente uma porcaria dessa é fácil.
    3-Falar que ele pegou partes de contos e escreveu outro! Não sei quem postou isso, mas eu o desafio a escrever algo que nunca tenha sido escrito. Ainda mais com a enxurrada de informações que temos hoje!
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    4- É comum e muito fácil associar um conto ao exorcista, só pq ele se passa na Africa. O ruim é compara-lo ao Ex-o inicio, porque quem leu o livro original sabe que ele começa na africa tb!
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    Agora os meus coments:
    1- gostei muito do conto, ele é original e ao mesmo tempo lembra filmes e livros passados(isso não é ruim, pois quem escreve tem que ter um pouco de inspiração externa). A sua história é uma ficção bem verossímel, mas não é terror. Ainda assim é o conto mais bem escrito que li até agora.
    Voltando a ciencia: A Invermectina, até onde eu entendo é usada como endectocida no controle de parasitas, e não de miiases. A miiase é basicamente é um ovo que vira larva, colocado em algum ferimento aberto. No caso de vespas elas colocam os os ovos externamente e ao eclodirem eles se alimentam da pretensa " vitima".
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    Independente do ciclo de vida de seu inseto, não ficou claro no conto, como o primeiro escapou da "reclusão" e atacou a menina.
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    excelente conto! um dos meus favoritos!]
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    Boa Sorte

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