sexta-feira, 5 de junho de 2009

AO PÔR-DO-SOL

Meu nome é Paul James tenho 40 anos, nunca fui muito de acreditar em historias de fantasmas ou em algo do tipo, mas há 30 anos aconteceu algo o qual até hoje muitos não acreditam, mas eu e meu melhor amigo perecíamos tudo de perto. Devido a ninguém nunca ter acreditado em mim hoje escrevo essa historia narrando tudo que eu vir, ouvir e fiz naquele dia.
Minha família e eu morávamos em um vilarejo um pouco longe da cidade, nos éramos bastante reservados por isso morávamos tão longe. No vilarejo havia uma coisa de cada, por exemplo, tinha uma igreja, um mercado, um médico e, etc. Por isso todos se conheciam pelos nomes e família. Mas quem eu mais gostava de lá era o Sr.Nick, meu melhor amigo. Ele era pintor, e sabia de varias historias de lá e todo o mundo, às vezes ele viajava para expor suas pinturas e voltava com outros quadros de pintores famosos.
Certo dia ele viajou para Londres e trouxe um lindo quadro de um pintor não muito famoso, na verdade bem desconhecido, mas a pintura era linda, uma verdadeira obra de arte, nem o próprio Sr.Nick pintavam assim, nos ficamos durante alguns minutos observando o quadro. Perguntei então qual era o nome do quadro, e o meu amigo disse o nome o qual não me esquecer jamais: "AO PÔR-DO-SOL"- o nome era lindo igual à pintura, a qual era de um casal de namorados que faziam um piquenique as margens de um rio de águas verdes. O casal estava sentado debaixo de um salgueiro, a moça vestia um vestido longo rosa e o rapaz de costa olhava para o pôr do sol que brilhava na nascente do rio.
Fique curioso para saber quem o tinha pintado. Perguntei para meu melhor amigo, Sr.Nick, porém ele de uma forma estranha fugiu do assunto falando que estava tarde, e ele precisava ir dormir. Fui para casa com aquele quadro na mente, algo nele me chamava muita atenção, mas eu não sabia o que era de verdade. Ao amanhecer não perdi tempo fui correndo para a galeria do Sr.Nick ver o quadro.
Chegando lá o Sr. Charlie o único policial do vilarejo estava lá, não achei nada estranho, afinal eles eram parentes, ele deveria estar de visita. Os cumprimentei e ia entrar quando ele me chamou:
-Meu jovem venha aqui, por favor!- pediu o policial
-A que horas você foi para sua casa ontem James?- Perguntou o Sr.Nick
-Às oito e meia, senhor. Por quê? O que eu fiz de errado?
-Nada James se acalme, e que ontem houve um assassinado de uma jovem aqui no vilarejo- explicou o policial
-E o assassino entrou em minha galeria e deixou o corpo aqui. - o Sr.Nick apontou pra uma mancha de sangue no chão embaixo do quadro "Ao pôr-do-sol"
- Eu não vir nada, acreditem em mim.
-Nos acreditamos só estamos procurando pistas, você não viu nada estranho?
Eu só balancei a cabeça em sinal negativo.
-Tudo bem, eu vou até em casa, você pode ficar aqui cuidando da galeria, James?
-Sim senhor. Não acreditei um assassinado ali no vilarejo isso nunca aconteceu em todos os seus 100 anos. Parei em frente à mancha de sangue e por um momento sentir um calafrio, olhei para o quadro em cima e quase desmaiei de susto. Onde estava o rapaz do quadro? Só estava a moça, a qual estava de pé olhando pra o rio, comecei a tremer, a suar e com toda a coragem que me restou sai correndo aos gritos pela rua, até chegar à casa do Sr.Nick. Tentei lhe contar o que eu tinha visto, mas não conseguir, decidiu Levá-lo até a galeria para ele mesmo o ver, mas ao chegarmos lá a pintura estava normal, como no primeiro dia, meu amigo me olhou como se eu estivesse louco. Estávamos tão preocupados em olhar o quadro que não vimos um saco grande que estava embaixo dele. O Sr.Nick foi até ele ver o que era, mas aquilo se mexeu, nos dois caímos para trás assustados, o que estivesse lá dentro se mexia de um lado para o outro. O Sr.Nick em um movimento rápido foi até o saco de pano e o abriu rápido, um braço feminino agarrou o dele, meu amigo deu um grito tentando se soltar, então nesse momento de dentro do saco saiu uma mulher cheia de sangue, nos dois chegamos mais perto da moça, pois, ela falava algo bem baixinho:
-O quadro... -ela olhava pra o quadro na parede- Foi ele... Foi ele...
A mulher morreu diante dos meus olhos, os quais estavam arregalados de medo.
-Foi culpa minha, foi tudo culpa minha!- se culpava o Sr.Nick
-Do que o senhor esta falando?
-O quadro fui eu quem o trouxe para cá.
-Mas não é sua culpa, você não matou ninguém.
-Mas ele matou- ele olhou para cima onde estava o quadro- Ele matou todas elas.
-Como assim é só uma pintura.
-Esse quadro foi pintado por John Williams o assassino.
Nesse momento me lembrei de John Williams, ele foi o maior assassino daquela época, suas vitimas eram todas mulheres, sempre as matavam com uma faca de puro ouro e deixava sua marca em seus braços, JW.
-Você achar que ele esta aqui?
- Não ele, mas sua alma. Uma noite logo após ele ter matado mais uma moça, todos os homens do povoado se reunirão para matá-lo. Eles o procuraram em cada lugar, até que acharam sua casa e a cercaram de fogo, vendo isso John Williams jurou se vingar de todos, e fez um pacto transferindo sua alma para o quadro. Desde então onde o quadro fica mortes misteriosas acontecem com as moças e todos os corpos são encontrados em baixo do quadro. Ele já foi queimado inúmeras vezes, mas de alguma forma ele sempre renasce.

Desde esse dia eu acreditei em tudo que me cerca e que entre o céu e inferno existe muito mais do que se possa imaginar. Não sei o que o Sr.Nick fez com o quadro tudo que me lembro e tê-lo visto embargando em um trem com ele, até hoje não soube noticias do meu melhor amigo e nem do quadro "Ao Pôr-do-sol.

3 comentários:

  1. gostei, bem curto, porém um conto suave.
    bacana o fato de a historia ser de um quadro, por que pessoalmente, já ouvir tantas historias assim.
    Bem criativo.
    Um abraço!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Eu achei esta uma história bem forçada, diga-se de passagem. Ficou meio "supernatural" entende? rsrs
    Tirando o clichê, teve um outro fato conflitante tbm, seu conto não está revisado. Tem vários erros ortográficos, falta muitas virgulas por ai, o que para o leitor dá a entender que está uma trama corrida.

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