A criança loira entrou no quarto escuro, com um enorme sorriso no rosto ensanguentado, os olhos azuis-escuros brilhavam, esfomeados. Acariciava finas madeixas de cabelo com uma mão, enquanto arrastava um pano de veludo pelo chão de carpete.
Andou até mais ou menos a metade do quarto negro, onde se encontrava um unico e singular espelho, a unica mobilia de todo o quarto. Sua moldura feita de ossos humanos era banhada de ouro e o vidro era liquido e sólido ao mesmo tempo. Matil sentou-se em frente dele. Ela acariciou seu reflexo, mas este cotinuou parado.
- O que trouxe dessa vez?
- Natil... - a pequena garota abriu o saco de veludo, revelando o que poderia ser um corpo humano decapitado e desfigurado, com a pele vermelha coberta de bolhas, ou um animal desconhecido. - Estou com fome.
- Não é suficiente. - vociferou o reflexo, batendo na superficie águado do espelho. - Traga mais e te deixarei comer.
- Certo.
E assim a pequena garota loira, de olhos azuis esfomeados, se levantou do chão e foi atras de mais vitimas.
Tudo o que ela queria era ver Natil, a outra menina, feliz. Sentia seu estomago roncar, mas se era isso que Naril queria, que mal teria?
E enquanto o reflexo se alimentava, Matil buscava mais corpos.
A criança havia se tornado uma escrava. E de seu própio reflexo.
asuhaushhuas gostei mas muito curto O.O,só a última frase ficou mal colocada,ficaria melhor assim:
ResponderExcluirA criança havia se tornado uma escrava de seu próprio reflexo.
Legal o conto, curtinho, com elementos narrativos interessantes. Poderia ter sido melhor desenvolvido, mas a idéia é legal
ResponderExcluirCurto, mas muito bom...
ResponderExcluirótimo conto e rápido, sem enrrolação.
ResponderExcluirparabéns
abraços
adriano siqueira
interessante!
ResponderExcluirlele
Não entendi e nem deu medo. Poderia ter alongado um pouco mais e colocado mais suspense e terror!
ResponderExcluirAchei confuso e meio sem graça...
ResponderExcluirConcordo com o Gê dias. Interessante, mas pouco explorado. No meu ver faltaram alguns elementos no texto para melhorar a coesão das idéias.
ResponderExcluir.
Boa sorte.